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Comerciários reprovam proposta patronal para trabalho aos feriados

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Cerca de 50 trabalhadores do setor de lojas compareceram à assembleia do Sindicomerciários na noite desta terça-feira, dia 29 de agosto, e reprovaram a proposta  do Sindilojas de Montenegro para inclusão dos feriados na convenção coletiva. Com isso, as negociações para a convenção coletiva continuarão nos próximos dias. Mais de 50 trabalhadores participaram da assembleia.

A proposta apresentada pela entidade patronal e rejeitada pelos trabalhadores, previa que os estabelecimentos comerciais poderiam abrir em quatro feriados até o final deste ano com pagamento de bônus de R$ 112,00, para uma jornada de seis horas de trabalho mais folga para sócios do SIndicomerciários. Já os trabalhadores não associados receberiam apenas a folga.

Além disso, as empresas que não são filiadas ao Sindilojas deveriam pagar uma taxa de R$ 100,00 para a entidade patronal para ter o direito de abrir durante os feriados.

"O Sindilojas quer claramente transferir o dinheiro do trabalhador para seus cofres. Já que as lojas vão ter o mesmo custo para abrir as portas, mas os trabalhadores receberam menos", explica Vitor Espinoza, presidente do Síndicomerciarios. 

Já o Sindicomerciaros efetuou três contrapropostas para o trabalho aos feriados. Entre elas: 

  • R$ 112,00 para uma jornada de 4 horas mais folga para  mei’s, micros e pequenas empresas;

  • R$ 135,00 para uma jornada de 5 horas mais folga para grandes empresas. 

Outra proposta com pagamento de R$ 135,00 por uma jornada de cinco horas para todas as empresas. 

Já a terceira proposta é para a retirada dos feriados da negociação da convenção coletiva. 

Pontos já acordados

Entre os pontos já acordados que ainda necessitam de aprovação dos trabalhadores em assembleia da categoria estão: 

Manutenção de todas as cláusulas 

Reajuste do piso salarial, que deverá ser de:

  • R$ 1.679,46 para o piso salarial  geral:

  • R$ 1.745,25 para o piso comissionados. 

As diferenças salariais seriam pagas em parcela única. 

Já o auxílio estudante, terá sua primeira parcela paga no mês seguinte ao fechamento da convenção e a segunda parcela em fevereiro de 2024. O benefício é pago a trabalhadores matriculados em instituições de ensino reconhecidas pelo MEC no valor de um piso salarial. Já quem possui apenas filhos menores de idade que estudam, recebe um benefício de 75% do piso salarial. 

Já a proposta de regular o trabalho aos domingos da convenção coletiva, foi retirada após uma assembleia dos trabalhadores reprovarem a proposta patronal. 


 

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